Day: 25 junio, 2013

Interfaces e linguagens para o documentário transmídia

Posted on

FONSECA Journal of Communication

Interfaces e linguagens para o documentário transmídia

 Interfaces y lenguajes para el documental transmedia

 

DENIS RENO

Periodista y documentalista, maestro y doctor en Comunicación Social por la Universidad Metodista de Sao Paulo (Brasil)


 

Introduçao

Pioneiro na história do audiovisual e conhecido como filme de realidade ou imagens do povo, esse formato narrativo tem como capacidade a construção, ou representação, da realidade, levando ao espectador informação e conhecimento, o que pode significar emancipação cultural e social.

Porém, o documentário viveu momentos diversos em sua trajetória, acompanhados de formatos narrativos e de técnicas diversas de linguagem, assim como objetivos diferentes que justificavam e/ou provocavam essas formas de fazer. Também foram direcionados por correntes teóricas e artísticas diferentes para esses formatos, inclusive de maneira paralela ao cinema de um modo geral, que foram de certa maneira justificados pelo desenvolvimento tecnológico naquele momento. Os irmãos Lumière apresentaram o documentário ao mundo a partir de uma narrativa pura, inclusive sem  definir o próprio gênero, a própria existência, ao registrar na obra “L’Arrivée d’un Train en Gare de la Ciotat” [Chegada do Trem na Estação de la Ciotat] a chegada do trem à estação francesa (Renó, 2012). Naquelas sessões, os presentes “interagiram” com o trem de maneira real, provocando pânico nos presentes.

Num segundo momento do documentário, e com um olhar tanto tecnológico como de criação de linguagem, o russo Dziga Vertov apresentou “O homem com a câmera” como uma sequencia de imagens construída a partir da montagem, que naquele momento passou a ser uma tendência difundida pela escola russa. Sua proposta foi a reconstrução da realidade (ou da ficção, como ocorre no cinema que conhecemos) a partir da combinação de imagens (Renó, 2011), tendo como base conceitual a experiência desenvolvida por outro russo, Lev Kuleshov (Renó, 2011), em sua obra “A mulher ideal”, que apresentava uma sequencia de enquadramentos e imagens para demonstrar uma mulher considerada perfeita para o realizador. A mulher de Kuleshov nunca existiu, pois foi construída pela combinação de partes de várias mulheres.

Numa mesma evolução tecnológica, Jean Rouch produziu obras como “Le maitre fous”, onde atua com uma câmera de mão e som direto, ou seja, registrou em vídeo de maneira simultânea ao registro do áudio. Na obra, Rouch participa de uma cerimônia espiritual de uma aldeia africana e registra o transe de um dos participantes de tal maneira que parecia estar em transe com ele. Nascia naquele momento uma linguagem estética denominada como câmera-olho, linguagem de produção possibilitada pelo dispositivo “portátil” e pela capacidade de registrar som e imagem ao mesmo tempo, o que era fundamental para transmitir essa sensação de realidade.

Com a chegada da tecnologia VHS e em seguida o sistema digital, as mudanças do documentário passaram a representar experiências inovadoras e interessantes. O baixo custo desses dispositivos, em comparação com a película de sal de prata, possibilitou obras como “O prisioneiro da grade de ferro”, de Paulo Sacramento, construída a partir da edição de imagens gravadas por presidiários reclusos na então Penitenciara do Carandiru , em São Paulo. Sacramento reuniu um total de 120 horas de imagens gravadas pelos presos e a partir disso criou um roteiro para a montagem final. Trata-se de uma obra que tem como coautores os presos cinegrafistas.

Porém, em nenhum desses momentos a mudança no que diz respeito a linguagem foi tão expressiva como depois da web 2.0, onde os cidadãos passaram não somente a produzir, como também a distribuir os conteúdos produzidos. Uma significativa parcela dessas produções foi realizada a partir de telefones celulares e/ou câmeras fotográficas amadoras. Com essas inovações de tecnologia e linguagem surge uma nova linguagem comunicacional: a narrativa transmídia. A partir dela, tornou-se necessário estudar, experimentar e interpretar os resultados da utilização da narrativa transmídia para a construção de documentários.

Outra importante mudança na nova ecologia dos meios (Renó, 2013b) refere-se ao modelo de exibição destes conteúdos a partir de dispositivos móveis, onde o contato táctil com o conteúdo realiza propostas apresentadas inicialmente por Norbert Wiener (1954) e posteriormente por Marshall McLuhan (2005), para quem os meios de tecnologia eram extensão do nosso corpo. Com telas tácteis, não só temos essa extensão como também podemos dispensa-las, “colocando as mãos” no conteúdo disponível. Porém, essas mudanças provocam uma nova preocupação no campo midiático: interface.

Esse artigo apresenta, a partir de discussões teóricas e de resultados práticos obtidos através de um experimento-piloto, informações sobre como pode ser concebido um documentário transmídia e quais os parâmetros de interface que tal produto deve oferecer. Para tanto, são considerados resultados apresentados anteriormente sobre documentário interativo (Renó, 2011) e outros resultados obtidos com o documentário “Galego-português”, produzido totalmente a partir de um iPad 2. Neste processo de produção considero desde a concepção da obra a partir do roteiro até a edição de vídeo, áudio e foto, além da própria produção do material. Somente a montagem da página, realizada em HTML5, foi desenvolvida a partir de um computador convencional.

Espero, a partir desse estudo, oferecer aos produtores de documentários que buscam uma excursão pelo mundo da narrativa transmídia orientações e critérios para que tal produção atenda aos princípios desse tipo de linguagem, frequentemente confundida com a estratégia crossmedia.

 

Cómo citar:

Reno, D. (2013) Interfaces e linguagens para o documentário transmídia, en Fonseca Journal of communication, Monográfico 2, 211-233.

Recuperado de:

http://fjc.usal.es/images/stories/fonseca/documents/articles/2.monografico/interfaces_e_linguagens_para_o_documentario.pdf

La construcción de nuevas identidades femeninas a través de la historieta: la aportación del manga shōjo Gals!

Posted on Updated on

FONSECA Journal of Communication

La construcción de nuevas identidades femeninas a través de la historieta: la aportación del manga shōjo Gals!

 

Building new feminine identities trough the shōjo manga: the contribution of Gals!

 

Bárbara FERNÁNDEZ GARCÍA

Universidad de Oviedo – España

RESUMEN

En 2002 se edita en España el manga shōjo (orientado a un público femenino joven) Gals!, obra de la autora Mihona Fujii, considerado como uno de los mejores documentos para conocer y entender el fenómeno de la tribu urbana de las gals japonesas. Este trabajo pretende mostrar el realismo con el que es abordada la ficción que presenta, combinado con los mecanismos propios del manga que es preciso desentrañar, así como, tras el profundo análisis de los personajes principales (todos femeninos), constatar sus valores artísticos, y cómo a través de su protagonista principal se propone un nuevo modelo de personaje femenino reforzado por una peculiar posición protagónica liberada de la carga de las funciones convencionales del protagonista. Se pretende contribuir así a los todavía escasos estudios españoles en esta materia.

 

Palabras clave:

manga, shōjo, gals, análisis de personajes, cómic, personajes femeninos.

 

ABSTRACT

In 2002 is published in Spain the shōjo manga (aimed at a young female audience) Gals!, work of the author Mihona Fujii, considered one of the best documents to know and understand the phenomenon of urban tribe of Japanese gals. This paper aims to show the realism with which it is approached fiction presented, combined with the own manga mechanisms which should be disclosed and, after thorough analysis of the main characters (all female), finding their artistic values​​, and how through its main protagonist proposes a new model of female character reinforced by a peculiar protagonic position, relieved of the burden of the conventional functions of the protagonist. It aims to contribute to the still scarce Spanish studies in this area.

 

Keywords:

manga, shōjo, gals, character analysis, comic, female characters

 

Cómo citar este artículo:

Fernández-García, B. (2013) La construcción de nuevas identidades femeninas a través de la historieta: la aportación del manga shōjo Gals!, en Fonseca, Journal of Communication, 6, 183-210

 

Recuperado de:

http://fjc.usal.es/index.php/component/content/article/138-plantillaarticulo

Las redes sociales virtuales como espacios de ocio digital

Posted on Updated on

FONSECA Journal of Communication

Las redes sociales virtuales como espacios de ocio digital

Social networks as digital leisure spaces

 

 

Ana VIÑALS BLANCO

Instituto de Estudios de Ocio – Universidad de Deusto

RESUMEN

Vivimos en una sociedad digital donde los hábitos y estilos de vida se han visto transformados debido al desarrollo de Internet y las nuevas Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC). El ocio, entendido en este artículo como experiencia de desarrollo humano (Cuenca, 2000) y ámbito vital, tampoco se ha resistido a la influencia de la tecnología y la esfera virtual, dando pié a la generación de nuevos ocios virtuales entre los que destaca el uso de las redes sociales. Son parte de las nuevas prácticas de ocio de los jóvenes españoles y los nuevos formatos de entretenimiento. Fundamentándonos en el modo de entender el ocio del Instituto de Estudios de Ocio de la Universidad de Deusto y en la dicotomía de ocio serio y ocio casual defendida por Stebbins (2008), pretendemos dar respuesta a los siguientes planteamientos: ¿de qué manera ha influido la revolución digital en el ámbito del ocio?, ¿nos encontramos ante nuevos formatos de entretenimiento de carácter consumista o bien ante prácticas de ocio digital que fomentan el desarrollo personal? Esto nos llevará a analizar los usos que los jóvenes pertenecientes a la generación digital hacen de las redes sociales virtuales.

 

Palabras clave:

ocio digital, redes sociales virtuales, TIC, Internet, jóvenes

 

ABSTRACT

We live in a digital society where habits and lifestyles have been transformed by the development of the Internet and New Technologies of Information and Communication (ICT). Leisure, understood in this article as an experience of human development (Cuenca, 2000) and vital area, neither has resisted the influence of technology and the virtual sphere, and that caused the generation of new virtual leisures, among which the most important is the use of social networks. They are part of the new leisure practices of Spanish young people and new entertainment formats. Based on the way of understanding the concept of leisure inherent to Institute of Leisure Studies of the University of Deusto and the dichotomy between of serious leisure and casual leisure defended by Stebbins (2008), we try to answer the following approaches: what way has influenced the digital revolution in the field of leisure?, are we faced with new practices of consumer entertainment formats or with digital leisure practices that promote personal development? This will lead us to analyze the uses that young people belonging to the digital generation made of virtual social networks.

 

Keywords:

digital leisure, social networks, ICT, Internet, youth

 

Cómo citar este artículo:

Viñals-Blanco, A. (2013) Las redes sociales virtuales como espacios de ocio digital, en Fonseca, Journal of Communication, 6, 155-182.

 

Recuperado de:

http://fjc.usal.es/index.php/component/content/article/126-lasredessocialesvirtuales

El periodista ante la entrevista: rutinas profesionales. El caso de Ciudad Victoria, Tamaulipas, México

Posted on Updated on

FONSECA Journal of Communication

El periodista ante la entrevista: rutinas profesionales.

El caso de Ciudad Victoria, Tamaulipas, México

 Journalist to the interview: professionals routines.

The case of Ciudad Victoria, Tamaulipas, México

Carlos David SANTAMARÍA OCHOA

Universidad Autónoma de Tamaulipas – México

 

RESUMEN

La entrevista periodística es un género en desuso en los diarios impresos de Ciudad Victoria Tamaulipas, México. Los periodistas argumentan falta de tiempo y espacio para desarrollar este tipo de trabajos.

Un análisis de las publicaciones de los diarios de mayor circulación en esta ciudad arroja como resultado el que no se publican entrevistas literarias; el recurso es empleado para la estructuración de noticias y, esporádicamente, de reportajes.

El presente trabajo se desarrolla realizando entrevistas a profundidad con periodistas en activo, los que reafirman el poco uso que se da al género correspondiente, así como un análisis de los trabajos publicados en los diarios impresos de la capital de Tamaulipas, únicamente en la sección de información local.

Falta de tiempo para la preparación, pocos espacios y el cambio hacia los me-dios electrónicos son las causas más recurrentes.

 

Palabras clave:

Entrevista periodística, Diarios impresos, Rutinas

 

ABSTRACT

The newspaper interview is sort of use in printed newspapers in Ciudad Victoria Tamaulipas, Mexico. Journalists argue lack of time-space and is to develop this type of work.

An analysis of the publications of the largest newspapers in this city dad throws the result that no literary interviews are published, the em-ployee’s resource for structuring news and sporadically of reports.

This paper develops conducting depth interviews with journalists pe-active, which reaffirm the limited use given the corresponding gender, as well as an analysis of the works published in newspapers printed cases in the capital of Tamaulipas, only on local information section. Lack of time for preparation, few spaces and I shift to electronic means are the most common causes.

 

Keywords:

Newspaper interview, printed newspapers, Routines

 

Cómo citar este artículo:

Santamaría-Ochoa, C. D. (2013) El periodista ante la entrevista: rutinas profesionales. El caso de Ciudad Victoria, Tamaulipas, México, en Fonseca Journal of Communication, 6, 135-154

ISSN: 2172-9077

 

Recuperado de:

http://fjc.usal.es/index.php/component/content/article/125-elperiodistaantelaentrevista

La Cadena SER en Facebook: nuevas estrategias de interacción con la audiencia

Posted on Updated on

FONSECA Journal of Communication

La Cadena SER en Facebook: nuevas estrategias de interacción con la audiencia

Cadena SER in Facebook: new interaction strategies with audience

 

Fátima RAMOS DEL CANO

Universitat Jaume I – España

 

RESUMEN

El actual contexto periodístico ha consolidado a las redes sociales como nuevas y determinantes herramientas de comunicación e interacción con los usuarios. En este sentido, este artículo tiene por objeto analizar de qué manera la tradicional participación de la audiencia en el medio radiofónico se ha visto afectada por su implantación, centrando nuestro objeto de estudio en el perfil de Facebook  (la red de mayor audiencia en España y una de las más significativas a nivel internacional) de los programas informativos de la Cadena SER: «A Vivir que son dos días», «Hora 25», «Hoy por Hoy» y «La Ventana». Partiendo de la hipótesis de su infrautilización y aplicando el análisis de contenido, se ha estudiado la actividad de estos programas en sus cuentas de Facebook. Los resultados certifican cómo la emisora no potencia la interacción con los oyentes a través de sus redes sociales. La audiencia, sin embargo, sí que emplea estas plataformas para relacionarse entre sí. La llegada de este medio social, por tanto, ha favorecido y promocionado dinámicas de participación que, a diferencia de las tradicionales, no son impulsadas, ni canalizadas por el medio radiofónico sino por los propios oyentes.

 

Palabras clave:

radio, Facebook, periodismo, redes sociales, interactividad

 

ABSTRACT

The current news media context has consolidated social networks services as the  new and decisive communication and interaction tools with users. In this regard, the purpose of this article is to analyze how the traditional audience participation has been affected by its implantation, focusing our inquiry on Facebook profile (being Facebook the network with the greatest audience in Spain and one of the most significant at the international level) of Cadena Ser news programmes: «A Vivir que son dos días», «Hora 25», «Hoy por Hoy» and «La Ventana». Taking as the starting-point the hypothesis that it is being underutilized and applying the content analysis, it has been studied  the activity of these programmes in regard to their Facebook accounts. The outcomes certify how the station does not potentiate the interaction with listeners through their social networks services. The audience, however, it does employ these platforms to interact with each other. The arrival of this social media, therefore, favored and promoted dynamics of participation which, unlike traditional ones, are not driven or channeled through the radio medium but by the listeners themselves.

 

Keywords:

radio, Facebook, journalism, social networks services, interaction

 

Cómo citar este artículo:

Ramos Del Cano, F. (2013) La Cadena SER en Facebook: nuevas estrategias de interacción con la audiencia, en Fonseca Journal of Communication, 6, 111-134

ISSN: 2172-9077

 

Recuperado de:

http://fjc.usal.es/index.php/component/content/article/124-lacadenaserenfacebook